Tecnologia avançada, eficiência e alta precisão nos equipamentos que validam cada ingrediente e composição das rações para os animais de companhia.
A análise e o controle de qualidade dos pet foods são realizados por uma variedade de equipamentos e tecnologias que são disponibilizados aos laboratórios e fabricantes de rações. Com o avanço tecnológico, diversas inovações têm sido incorporadas aos equipamentos, otimizando a precisão e a eficiência das análises.
A Superlab tem em seu portfólio equipamentos que são comercializados para laboratórios e, de acordo com a demanda, também são adquiridos pelas indústrias pet food para ajustes durante o processo de fabricação. Tem o Oracle – Smart que efetua análise do porcentual de gordura total e porcentagem de umidade em até 5 minutos, sem a montagem de curva de calibração e com método sustentável sem solventes orgânicos ou reagentes químicos. O equipamento recebeu certificado de conformidade das agências de certificação internacionais AOAC / ISO – IDF e passou a constar no Manual de Métodos Analíticos de Alimentos do Ministério da Agricultura; o forno Phoenix Black que reduz o tempo de análise do porcentual de cinzas/minerais de horas para minutos e o digestor MARS que agiliza e simplifica a digestão ácida das amostras para posterior análise dos metais presentes nas amostras por ICP ou AA.
A empresa também disponibiliza o SMART que efetua análise do porcentual de umidade em qualquer tipo de amostra de alimentos em até 5 minutos; o SPRINT que realiza análise do porcentual de proteínas total em amostras de lácteos / cárneos e hidrolisados de soja em até 3 minutos e o extrator EDGE que efetua a extração de contaminantes orgânicos em amostras de alimentos, utilizando solventes orgânicos para posterior análise dos extratos por GC ou HPLC. “Estamos estruturados para dar suporte e serviço técnico especializado de forma permanente aos equipamentos, além de constante treinamentos ao usuários”, afirma Eleno Gonçalves, Gerente de Vendas & Suporte Técnico da Superlab.
USO DA TECNOLOGIA NIR
A dinamarquesa FOSS oferece soluções analíticas por meio de instrumentos com tecnologia NIR – considerados carro-chefe. Há modelos de bancada para cada necessidade: NIRS™ DS3, NIRS™ DS3F e NIRS™ DA1650. Já para análise diretamente em linha a solução é a Profoss™ 2.
Instalada há mais de 15 anos no Brasil com as equipes de vendas, administrativo e técnica, a companhia tem se aperfeiçoado de acordo com as demandas do mercado nacional. Além disso, conta com um estoque local de peças e componentes, proporcionando agilidade no atendimento.
O Gerente de Vendas da FOSS, Ricardo Utishiro, explica que a tecnologia de Infravermelho Próximo – NIR – tem uma ampla gama de aplicação/leitura, abrangendo desde as análises de composição básica, como proteína, extrato etéreo, umidade, fibra até parâmetros mais específicos. Neste caso, o desenvolvimento é sob demanda.
Utishiro aponta outro diferencial nos equipamentos da FOSS: a conectividade. Os instrumentos podem estar conectados, tanto para um atendimento remoto, como também para trabalhar na rede e desta maneira as empresas têm a visão do que ocorre em suas plantas produtivas, reduzindo o tempo de parada.
“Nossos equipamentos possuem características técnicas inovadoras e aprimoradas, com resolução espectral de alta definição e relação de sinal-ruído baixa, gerando um espectro com grande quantidade de dados de ótima qualidade. Os modelos de predições são robustos, superiores, com acuracidade e repetibilidade”, destaca Ricardo.
A novidade da FOSS é o MycoFoss™, um analisador que realiza análises de múltiplas toxinas, na mesma tomada de amostra, sem a necessidade de operadores, diminuindo o erro humano. “Trata-se de uma inovação com uma tecnologia específica e que proporciona limite de detecção superior aos métodos conhecidos, possibilitando mais agilidade”.
SOLUÇÕES COMPLETAS
Equipamentos para testes físicos e químicos são oferecidos pela Shimadzu e caracterizados, de acordo com a empresa, por sistemas de detecção estáveis e sensíveis, além do alto poder de separação dos compostos presentes, a partir de uma mistura complexa de amostra como no caso dos petiscos.
A Shimadzu tem em seu portfólio os equipamentos Cromatógrafo a Gás Acoplado ao Espectrômetro de Massas (GC/MS), Cromatógrafo a Gás Acoplado ao Detector de Ionização por Chama (GC-FID) – os dois voltados para contaminação em geral, principalmente para compostos orgânicos voláteis; HPLC (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência) e LCMS (Cromatografia Líquida Acoplada a Espectrometria de Massas) para compostos orgânicos não voláteis, auxiliando em análises de componentes nutricionais como vitaminas e ácidos orgânicos.
Na área de ensaios de materiais, tem as máquinas de ensaios e microdurômetros, além de analisadores que podem ser utilizados nas análises de pet food. Dentre eles, os mais comumente encontrados em laboratórios de P&D e controle de qualidade são: FAAS (Espectrômetro de Absorção Atômica com Chama), GFAAS (Espectrômetro de Absorção Atômica com Forno de Grafite), ICP OES (Espectrômetro de Emissão Ótica com Plasma Indutivamente Acoplado), ICP-MS (Espectrômetro de Massas com Plasma Indutivamente Acoplado), FTIR (Espectroscopia no Infravermelho por transformada de Fourier), UV-VIS (Espectrofotometria nas regiões do Ultravioleta e Visível), XRF (Espectrômetro de fluorescência de raios X) e TOC (Analisador de Carbono).
“Podemos separar os analisadores em dois grupos: o primeiro, contendo as instrumentações utilizadas para análise elementar e o segundo, as instrumentações utilizadas para análise molecular. Dentro do primeiro grupo temos FAAS, GFAAS, ICPs, XRF e TOC. Com exceção ao TOC que analisa apenas carbono e com um módulo adicional, nitrogênio; as demais espectroscopias podem ser utilizadas amplamente em controle de qualidade para determinar a concentração mineral em alimentos, ou seja, teor de cálcio, sódio, magnésio, ferro e muitos outros elementos que fornecem informação essencial para os consumidores por meio das tabelas nutricionais. A escolha da técnica correta está associada às concentrações dos elementos (analitos) de interesse”, explica Lucas Marinho Nóbrega de Assis, Gerente de Produtos da Shimadzu.
No segundo grupo de analisadores, a empresa tem o UV-VIS e o FTIR, amplamente utilizados para estudos moleculares em alimentos. No caso do UV-VIS a espécie química a ser analisada deve apresentar coloração ou ser convertida em uma espécie química que produza cor. Isso é comum em determinação de proteínas pelo método de Bradford com o auxílio da técnica. Já o FTIR pode ser utilizado para identificação de contaminantes e reações indesejadas por meio da caracterização do produto alimentício, o que pode ser útil tanto para a área de controle de qualidade quanto de P&D.
Em relação às novidades, a Shimadzu tem na linha de cromatografia gasosa, tecnologias de sensibilidade que tornam possíveis a detecção em baixas quantidades, assegurando que não há nenhum nível de contaminação que comprometa a qualidade do produto e esteja de acordo com as legislações. “Equipamentos ultrassensíveis e únicos para avaliação dos voláteis também estão presentes, junto com banco de dados de aromas em alimentos. Na linha de cromatografia líquida, tem a linha Nexera de HPLC, LCMS-2050 e LCMS triplo quadrupolo da RX que incluem o conceito de inteligência analítica, a inteligência artificial sendo aplicada a soluções analíticas. “Eles auxiliam a rotina ao remover desafios que impedem uma alta produtividade de laboratório, como bolhas no sistema, otimizações complexas e identificação de componentes. Aumentam também a robustez e facilitam o diagnóstico de problemas. Na linha de analisadores, todos os nossos produtos possuem alta eficiência, softwares com interface intuitiva e que auxiliam na criação de métodos analíticos”, pontua Rodrigo O. Saga Kitamura, Gerente de Produtos da Shimadzu.
Na categoria dos ICPs, o fabricante afirma que está alinhado com soluções econômicas de baixo consumo de argônio, a FTIR possui diversos modelos com alta sensibilidade e estabilidade, especialmente o IRSpirit, o modelo de entrada. “Recentemente tivemos o lançamento do Altrace na linha de Fluorescência de Raio X, o modelo é um dos mais versáteis, robustos e sensíveis que temos para equipamentos de bancada, com capacidade para 48 amostras e limites de detecção mais baixos do que os exigidos pelo controle de qualidade de metais pesados para toda a linha pet, garantindo excelente sensibilidade com praticamente nenhum preparo de amostra necessário”, esclarece Rodrigo.
A expectativa da Shimadzu para os negócios em 2025 é bastante positiva e prevê aumento nas vendas, já que o mercado está aquecido e há uma busca constante pelo controle de qualidade dos alimentos. !Com os novos equipamentos em nosso portfólio esperamos um aumento significativo nos negócios e na área de atuação”, planeja Marcos Albieri Pudenzi, Gerente de Produtos da Shimadzu.
A implementação de equipamentos analíticos na indústria de pet food representa um avanço crucial na garantia da qualidade e segurança alimentar. Estes sistemas permitem monitorizar, em tempo real, as propriedades das matérias-primas e dos produtos, assegurando a conformidade com os padrões nutricionais e legais. Ao investir em tecnologia de ponta, os produtores não só melhoram a eficiência dos seus processos, como também asseguram a confiança dos consumidores e o bem-estar dos animais.