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Brasil supera recorde histórico de exportações de carne suína

Vendas externas superaram resultado de 2016 no 1º quadrimestre.

Com resultado ligeiramente superior (1%) ao recorde histórico de 192,6 mil toneladas, atingido no ano passado, o Brasil exportou 198 mil toneladas de carne suína in natura no primeiro quadrimestre de 2017. Números que comprovam a recuperação das exportações após a preocupação com os resultados da Operação Carne Fraca da Polícia Federal, deflagrada em março.

Brasil supera recorde histórico de exportações de carne suína

Volume exportado em abril (44,5 mil toneladas) sofreu retração de 18,7% em relação a março. O motivo, explica o diretor Executivo da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS, Brasília/DF), Nilo de Sá, se deu principalmente por um menor número de dias úteis. “Entretanto, a média diária exportada em abril (2,47 mil ton/dia) foi superior a de março (2,38 mil ton/dia), deixando claro que a redução no volume exportado deve-se somente a questões operacionais”, esclarece.

De um lado, houve redução de volume; de outro, os preços internacionais seguem em franca recuperação. No mês de abril a carne suína foi exportada a um preço médio de U$2.714,00/tonelada, representando aumento de 43,6% em relação a abril de 2016 e 7,6% comparado a março/2017.

“Essa valorização levou a um aumento do valor das exportações de 21% quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, indo de 99,96 para 120,9 milhões de dólares”, frisa o diretor executivo da ABCS.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, pontua que esse “bom desempenho no 1º quadrimestre mantém positiva a expectativa para o resultado anual, com possibilidade inclusive de superar o recorde de 733 mil toneladas alcançado em 2016”. Ele ressalta ainda que o desempenho das exportações tem sido fundamental para a sustentação dos preços no mercado interno, que ainda enfrenta dificuldades devido a recessão econômica.

Mercado externo.
A Rússia permanece como principal destino da carne suína brasileira, respondendo por 43% do volume exportado até o momento. Hong Kong (15,5%), China (10,1%), Argentina (6,6%) e Cingapura (5,4%) completam o rol dos principais clientes, que juntos são responsáveis por cerca de 80% da exportação nacional.

Mercado Interno.

O preço do suíno vivo nos principais mercados independentes, Minas e São Paulo, manteve-se praticamente estável entre abril e maio. Embora mostrem uma redução de mais de 20% comparado a fevereiro, os preços atuais são mais de 15% superiores ao mesmo período do ano passado. “O que se tem observado em 2017 é a manutenção dos preços em patamares superiores as médias históricas, que usualmente mostram constante redução de dezembro a maio”, explica o presidente Lopes.

O presidente da ABCS orienta que o panorama deste ano para a suinocultura se mantém favorável aos produtores devido a alta das exportações, preço do suíno vivo estável e custos com tendência de queda. “Para os produtores é o momento de recuperar as perdas sofridas no passado e voltar a investir na constante busca por uma maior eficiência da cadeia”, destaca Marcelo Lopes.

Fonte: ABCS

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